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Imagem: Reprodução |
A presidente legítima Dilma Rousseff
(PT) criticou o jornal O Globo pela capa tendenciosa desta quarta-feira, em que
tenta enganar o leitor, induzindo que os milhões achados num apartamento ligado
ao ex-ministro Geddel Vieira Lima seriam da própria Dilma e do ex-presidente
Lula. A manchete da capa cita os dois petistas e embaixo está a foto que mostra
as malas de dinheiro.
"Vergonha!
Jornalismo de qualidade e isento não é praticado pela Globo e @JornalOGlobo.
Exemplo de Jornalismo de Guerra e manipulação rasteira: capa @JornalOGlobo.
Montagem: mala de $ Geddel e manchete Dilma e @LulapeloBrasil", escreveu
Dilma em seu Twitter, na manhã de hoje.
O
deputado federal Paulo Pimenta (PT) também se manifestou, em suas redes
sociais, contra a capa do jornal da família Marinho. "CANALHAS !! Jornal
podre e golpista, ilustra matéria sobre denúncia fake de Janot contra Dilma e
Lula, com foto da fortuna do PMDB/Geddel. Quando você quiser saber o que é
jornalismo criminoso lembre dessa capa aqui !!", disse o parlamentar.
O
jornalista George Marques foi outro que criticou. "A maior apreensão $$ em
espécie da história e O Globo não conseguiu um título com o nome do suposto
beneficiário, Geddel (PMDB)? Entrelinhas: por um instante o @JornalOGlobo
sugere que as malas vinculadas a Geddel não são dele. Ah o jornalismo...",
disse em seu Twitter.
Geddel
A
contagem do dinheiro supostamente ligado a Geddel durou praticamente todo o dia
de ontem, terminando no final da noite. O ex-ministro de Michel Temer ainda não
se pronunciou sobre os R$ 51 milhões encontrados pela Polícia Federal no
apartamento da Bahia.
Defesa de Lula
A
defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que a denúncia
apresentada contra o petista e outras lideranças do partido, nesta terça-feira,
é uma tentativa do Ministério Público Federal (MPF) de tirar o foco do
escândalo envolvendo as gravações entre o executivo Joesley Batista e o diretor
de Relações Institucionais da JBS, Ricardo Saud. Segundo o advogado Cristiano
Zanin Martins, as colaborações premiadas são “ilegais e ilegítimas”.
Brasil
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